Eu sou Thelma e ela é minha Louise em 3 únicas apresentações no Complexo Cultural Funarte SP

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp

Criada por Rita Batata e Mariana Leme, a peça tem como inspiração o clássico do cinema Thelma & Louise, mas cria uma dramaturgia original tecida a partir de histórias reais de mulheres.

O espetáculo Eu sou Thelma e ela é minha Louise celebra a força da amizade feminina diante dos desafios da vida. Após sua estreia no Sesc Santo Amaro em 2024, a peça chega ao centro de São Paulo com apresentações de quarta a sexta-feira, no Complexo Cultural Funarte SP, nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro, às 20h. O trabalho da RIMA Coletiva, criado e protagonizado por Rita Batata e Mariana Leme, inspira-se no clássico filme Thelma & Louise, dirigido por Ridley Scott em 1991.

Na montagem, a equipe criativa, inteiramente feminina, aprofunda a pesquisa da companhia sobre as múltiplas linguagens da cena contemporânea. Conforme a história avança ao longo dos anos, a linguagem cênica também se modifica.

“A encenação se constrói na interseção de diferentes linguagens: no diálogo, na relação direta com o público, na materialidade dos nossos corpos, no humor, no drama e na fragmentação do discurso. Brinco que colocamos nesta peça todos os espetáculos que sempre quisemos fazer. Uma dinâmica que se entrelaça para criar uma experiência que, assim esperamos, transborda o palco e reverbera no espectador”, explica a diretora e atriz Mariana Leme.

“Dessa forma, a polissemia do espetáculo convoca o público a permanecer em estado de atenção, preenchendo as lacunas com sua própria imaginação. Queremos despertar a Thelma e a Louise que moram em cada espectador”, complementa a dramaturga e atriz Rita Batata.

A trama acompanha a amizade entre Vera e Madu, que se conhecem ainda nos anos 90. Assim como no filme, um abuso sexual altera o rumo de suas vidas. Com o passar dos anos, a história revela a trajetória das filhas dessas duas amigas, Teresa e Luiza.

A peça não é uma autoficção nem uma adaptação teatral do filme, mas uma dramaturgia original tecida a partir de histórias reais de mulheres, utilizando as linguagens da cena contemporânea para explorar a relação entre ficção e realidade. As personagens se lançam em um futuro hipotético, imaginando como seriam suas vidas se não tivessem enfrentado certas violências.

A concepção visual do espetáculo explora um espaço-tempo não linear, criando uma plasticidade que apoia os deslocamentos subjetivos da obra. Ao fundo do espaço cênico, uma instalação com elementos de luz e a imagem de uma estrada em tecido translúcido remetem tanto ao para-brisa de um carro em movimento quanto à capacidade da memória de reeditar passado, presente e futuro com cores saturadas e vibrantes. Na cena, elementos essenciais tornam-se ora simbólicos, ora funcionais.

As atrizes permanecem sempre no espaço cênico e, juntas, contam uma história que se inicia no contexto do filme hollywoodiano, transita pela ficção e se completa com nuances biográficas, retratando o tema da amizade em um intercâmbio declarado entre intérpretes e personagens.

Os figurinos utilizam principalmente o jeans, um tecido resistente que perdura por diversas gerações, contribuindo simbolicamente com a ideia de hereditariedade e construção conjunta de memórias e experiências. Peças de roupas antigas foram transformadas por meio da técnica de upcycle, resultando em novas vestimentas com estética moderna e única.

Ficha Técnica

Dramaturgia e Atuação: Rita Batata

Direção e Atuação: Mariana Leme

Direção de Arte e Figurino: Bia Pieratti e Carol Roz

Desenho de Luz: Aline Santini

Trilha Sonora Original: Camila Couto

Direção de Movimento: Ana Paula Lopez

Orientação Corporal: Gisele Calazans

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Fotos de estúdio: Carmen Campos

Design: Juliana Mesquita – Aldeia Hum Design

Idealização e Produção: RIMA Coletiva

@rimacoletiva @ribatata @marileme @bipibi

@carolrozz @performphoto @couto.camila @anapaulalopezzz @giselecalazans @carmen_campos_ @aldeiahumdesign

Serviço

Eu sou Thelma e ela é minha Louise, com RIMA Coletiva

Temporada:  19, 20 e 21 de fevereiro

De quarta a sexta, às 20h

Complexo Cultural Funarte SP –  Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos

Ingressos:  R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada)

*Quem comprar até 10/02 para R$20,00

Venda Sympla ou na bilheteria do teatro https://www.sympla.com.br/produtor/rimacoletiva

Na bilheteria da Funarte aceitam dinheiro ou pix

Classificação: 16 anos

Duração: 80 minutos

Capacidade: 70 lugares

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *