RIO UPHILL – O MUSICAL: primeiro musical brasileiro totalmente original criado em Nova York chega em São Paulo

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Escrito por Juliana Pedroso e Matthew Gurren e dirigido por Gustavo Barchilon, primeiro musical brasileiro totalmente original criado em Nova York chega em São Paulo a partir de 18 de janeiro, no Teatro Villalobos.

Radicada há dez anos nos Estados Unidos, para onde foi estudar teatro musical, a produtora teatral e autora Juliana Pedroso alimentava a ideia de fazer uma obra original que levasse a cultura brasileira ao público da Broadway. Em parceria com o escritor e compositor premiado Matthew Gurren e do músico brasileiro de carreira internacional Nanny AssisJuliana criou Rio Uphill – o musical, para contar a história do encontro de dois jovens cariocas de realidades bem distintas e seus desafios.

O primeiro musical totalmente original com temática e criação brasileiras desenvolvido em Nova Iorque, Rio UpHill – o musical estava pronto para iniciar carreira quando veio a pandemia. Sem poder ganhar os palcos, o espetáculo foi registrado como filme independente, o que lhe rendeu 22 indicações e prêmios internacionais, em especial por sua música, composta por Matthew Gurren Nanny Assis. Antes disso, o musical já havia sido indicado ao prestigioso Richard Rogers Awards (2020), destinado a musicais em desenvolvimento em Nova Iorque.

Em 2024, o público finalmente poderá conferir o musical ao vivo e nada mais apropriado do que o Rio de Janeiro ser escolhido para sediar a estreia mundial. Com direção de Gustavo BarchilonRio Uphill – o musical é apresentado pelo Ministério da Cultura Petrobras, tem coprodução da Barho Produções JMP Produções Artísticas e chega em São Paulo para uma curta temporada de 18 de janeiro a 16 de fevereiro no Teatro Villalobos.

Os ingressos estão disponíveis pela internet (http://www.sympla.com.br), presencialmente, nos pontos de venda nos totens no Shopping VillaLobos (4º piso) ou ainda na bilheteria do Teatro VillaLobos (nos dias do espetáculo, 1h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação). As apresentações acontecem exclusivamente aos sábados e domingos, com sessões às 11h, 14h e 17h.

“Antes da pandemia, a ideia original era levar o Brasil para a Broadway, mas agora, vamos primeiro trazer esse universo da Broadway para o Brasil. Para isso, chamamos o Gustavo Barchilon, que já assinou a direção de grandes musicais e está trazendo uma nova visão ao projeto, o aproximando mais da realidade e autenticidade brasileiras; além de toda uma equipe criativa que está trabalhando junto para essa estreia em solo brasileiro. A música, que foi pensada para apresentar um pouco da nossa riqueza rítmica ao público norte-americano, mistura estilos como samba, forró, funk, rap e rock com o som da Broadway para criar uma atmosfera emocionante, que a gente acredita que vai tocar o público”, aposta Juliana.

“Eu sempre tive muita vontade de fazer um musical original brasileiro e o fato de ser um espetáculo inédito, com autores vivos, me deu uma chance única de poder trabalhar em parceria com os criadores, o que foi determinante para que chegássemos às melhores soluções,”, revela o diretor Gustavo Barchilon, que já assinou a direção de sucessos como Alguma coisa podreBarnum – o rei do ShowBob Esponja Funny Girl. “E assim como em Barnum, que eu trouxe muita gente do circo, eu chamei muitos jovens periféricos, pessoas que não eram do meio musical, para poder contar essa história com veracidade. Eles participam inclusive da direção e da produção do espetáculo como um todo, da forma de falar, de tudo, é

uma criação comunitária, pois a gente quer que essa história seja contada por eles também”, destaca Gustavo. O musical tem também uma parceria com a Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia, para que parte da equipe técnica contratada sejam ex-alunos do projeto.

Juliana Gustavo são unânimes em destacar o papel crucial do trabalho da psicóloga Deborah Medeiros, que faz consultoria de representações raciais e de gênero para produções teatrais e de audiovisual, fazendo análise crítica de narrativa e letramento racial e que atuou em todas as áreas do musical.

“Não existem decisões que sejam apolíticas e elas sempre vão reforçar o que está estabelecido ou vão avançar para uma mudança. Por isso é importante trabalhar com os autores, a direção, o elenco, cenografia, figurino, coreografia, iluminação, até sobre a peça gráfica de divulgação, enfim todas as instâncias, para identificar se o discurso está coerente com as questões que eles querem tratar no musical”, explica Deborah Medeiros. “Minha função é deslocar o olhar sobre a obra apontando como as escolhas podem ser influenciadas por valores mais tradicionais e como novas possibilidades podem ser evidenciadas”.

Juliana faz coro: “A história tem que comunicar, as pessoas têm que se identificar com os personagens, porque senão quando termina, ninguém sente nada. E o espectador pode se identificar com um personagem ou partes de mais de um personagem. Eu estou um pouco em cada um, eles trazem coisas minhas. E o maior desafio era escrever os personagens negros. Por mais que eu tenha pesquisado exaustivamente, em entrevistas, depoimentos, blogs etc, eu sempre vou pensar com a cabeça de uma mulher branca em uma posição de privilégio. E a Deborah trouxe visões e interpretações de um outro ponto de vista. Eu consegui colocar algumas camadas nesses personagens, mas, com a participação da Deborah no projeto, as camadas se multiplicaram, ganharam complexidade e autenticidade”.

No exterior, o trabalho que a Deborah fez cabe ao dramaturg, que não é o autor ou aquele que escreve o texto, como é o dramaturgo no Brasil, mas quem tem recursos para fornecer contexto, pesquisa e feedback para melhorar a qualidade e precisão da produção em geral, auxiliando em todas as áreas criativas.

“Os musicais são uma ótima maneira de afirmar e comunicar ideias e mensagens que podem fazer diferença na vida das pessoas. E um musical que não tem essa função, não me interessa. Eu acredito que o Rio Uphill tem a intenção de trazer uma visão sobre duas realidades opostas brasileiras, com uma suntuosa estrutura de um musical, na qual o brasileiro merece ser representado pelo mundo “, conclui Gustavo.

SINOPSE

Uma reviravolta inesperada na véspera do Ano Novo reúne Miguel, nascido e criado no fictício Morro do Sol, e Daniel, um privilegiado jovem da Zona Sul do Rio de Janeiro. Daniel se encanta por Júlia, irmã de Miguel, e eles mergulham em um romance cheio de paixão, quando se veem envolvidos em uma situação surpreendente. Juntos eles terão que enfrentar os obstáculos e desafios de uma sociedade parcial.

FICHA TÉCNICA:

Diretor Artístico: Gustavo Barchilon

Concepção: Juliana Pedroso

Diretor de Produção: Thiago Hofman

Autores: Juliana Pedroso Matthew Gurren Compositores: Matthew Gurren Nanny Assis Letras: Matthew Gurren

Diretor Musical | Arranjador | Orquestrador: Carlos Bauzys

Assistente de Direção Musical: Marcelo Farias

Cenógrafa: Natália Lana

Cenógrafo Assistente: Victor Aragão

Versionista: Talita Real

Coreógrafos: Gabriel Malo Nyandra Fernandes

Assistente de Coreografia: Paty Athayde

Figurinista: Wanderley Gomes

Designer de Som: Paulo Altafim

Desenho de Luz: Maneco Quinderé

Visagista: Feliciano San Roman 

Produtora de Elenco: Giselle Lima

Consultora de Representações Raciais e de Gênero: Deborah Medeiros

Assistente de Direção: Isabel Castello Branco

ELENCO:

Cadu Libonati – Daniel

Carol Botelho – Julia

Bhener – Miguel

Andrea Marquee – Dona Lúcia

Priscila Araújo – Bonita

Osmar Silveira – Bruno / Cover Daniel

Ana Elisa Schumacher – Larissa

Kaue Penna – Carlito / Cover Miguel

VN Rodrigues – Bolade

Bruno Sankofá – Álvaro

Rafael de Castro – Hugo e Sérgio

Julia Perré – Gabi / Cover Julia

Bellas – Ensemble / Cover Sérgio, Hugo e Álvaro

Carol Donato  – Mari e Ensemble / Cover Larissa

Jessica Santos – Ensemble / Cover Dona Lucia e Bonita

Vicenthe Oliveira – Ensemble / Cover Bruno e Bolade

Peter – Ensemble / Cover Carlito

Manuuh Torres – Ensemble / Cover Mari e Gabi

Léo Aruom – Bailarino

Lucas Alfred – Bailarino

SERVIÇO: RIO UPHILL – O Musical

Temporada: 18 de janeiro a 16 de fevereiro de 2025

Horários: Sextas às 20h

    Sábados às 17h e às 20h

                  Domingos às 15h e às 18h

Local: Teatro VillaLobos

Endereço: Av. Drª Ruth Cardoso, 4777 – Jardim Universidade Pinheiros – São Paulo/SP

Classificação etária: 16 anos.

Duração: 110 minutos

PLATEIA PREMIUM: R$80,00 meia entrada e R$160,00 inteira

PLATEIA SUPERIOR: R$65,00 meia entrada e R$130,00 inteira

PLATEIA SUPERIOR (PREÇO POPULAR): R$20,00 meia entrada e R$40,00 inteira

BALCÃO (PREÇO POPULAR): R$20,00 meia entrada e R$40,00 inteira

INGRESSOS

Sem taxa de conveniência:

Atendimento presencial: Toten de vendas no Shopping Villa Lobos (4º piso), ou na bilheteria do Teatro Villa Lobos (nos dias do espetáculo, 1h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação)

Com taxa de conveniência:

www.sympla.com.br

DESCONTO 50% – PETROBRAS

  • Bilheteria: Compra de até dois ingressos (beneficiário + acompanhante), mediante apresentação do crachá Petrobras
  • Online: Compra de até dois ingressos (beneficiário + acompanhante) selecionando a opção “desconto 50% – Petrobras”, comprovação deve ser feita presencialmente, mediante a apresentação do crachá Petrobras na entrada do evento.

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